5.14.2007

Epílogo II

Parece que vivi somente para encontrar-te
Em ti tudo me é familiar
O cheiro, o olhar, o sorriso, as mãos
É como se tivessemos tido muitos desencontros

Contigo...
cumplicidade

Contigo...
intimidade

Contigo...
simplicidade

Adormecer com o teu respirar tão perto
pertencer-te livremente
abandonar-me a vontade de ter-te sempre
um vício adormecido que sabe bem o estrago que faz

Detalhes duma paixão intensa
momentos tão nossos, tão teus, tão meus

Acordar ao teu lado
sentir, viver
sem ti nada fará sentido

A morte espera-me
na ausência do teu abraço

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